domingo, 31 de outubro de 2010

sábado, 30 de outubro de 2010

Nos idos de 1822...*

Quem presta serviços, presta-os à nação e nunca ao imperador [governante], que é apenas uma parte da nação (...). Nosso imperador [governante] é um imperador [governante] constitucional e não o nosso dono. Ele é um cidadão que é imperador [governante] por favor nosso e chefe do Poder Executivo, mas nem por isso autorizado a arrogar-se e usurpar poderes que pertencem à nação. (...) Os habitantes do Brasil desejam ser bem-governados, mas não submeter-se ao domínio arbitrário.

*Retirado do Sentinela da Liberdade, periódico impresso no RJ durante 1a. monarquia.

Por Cláudia Freire Lima

Dá pra falar alguma coisa depois de ler este poema que minha amiga Cláudia fez?

"Ana voa e povoa o porto do pensamento que voa e se perde no tempo...
O vento de Ana engana, e enverga as árvores felizes que vivem no parque.
Ana é vento forte que despenteia meus cabelos e me faz voar...”

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Bagucinhas de cabeça...

Eu não faço idéia do que se passa na cabeça de alguém que, ao se acomodar para alguma leitura, coloca juntinho a si um romance moçambicano, uma revista de negócios, uma ficção juvenil autobiográfica cuja capa chamativa é pra uma brincadeira com pôneis e um livro sobre o começo do universo (comparativos entre criacionismo e evolucionismo, enfocando alguns meandros de design criativo e outras coisinhas mais...).

"Acordar não é de dentro. Acordar é ter saída." (João Cabral de Melo Neto)

Resumo da ópera: precisando de adaptar-se à nova (in)disposição de objetos, livros, ferramentais e materiais para extravasar a criatividade - ou as ilimitadas questões "da vida"...