domingo, 28 de agosto de 2011

Elegância... Acho que é filosofia também.

"Para mim, elegância é se vestir em função de um contexto: aonde você vai e com quem você vai estar. Para ser elegante, é preciso ser justa. É, sobretudo, uma questão de respeito, de educação, uma disciplina. É essa a idéia de elegância que minha família me transmite."

Charlotte Casiraghi.



Ai, ai... Não encho uma mão pra contar mulheres elegantes pelas bandas do Rio Doce. E essa Charlotte tem "apenas" 24 aninhos, é netinha da Grace Kelly e filha de princesa de Mônaco... Quantas mulheres-lobas precisam aprender tanto ainda... E mais, ela, a Charlotte, tem lido Hesse. Se eu fosse obedecer meu pai no quesito "lixa de unha", não teria nem idéia de Hermann Hesse. Prefiro o Hesse do que a lixa.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

quinta-feira, 24 de março de 2011

domingo, 27 de fevereiro de 2011

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Quereres...

Queria mil vezes não ter voltado, não ter sentido, não ter sabido, nem ter ouvido. Queria não ter acordado, não ter telefonado, não ter conhecidos... Queria mil vezes milhões de infinitos não ter sua ausência em todos os meus caminhos.
Por todos os lados seus olhos me vêem, seu sorriso me contempla, sua ironia inteligente e casual me consola. Queria mil vezes não estar aqui para que você vivesse mais...
Quero mil vezes só você.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

De Eduardo Legal:

"A rigidez mental advém de cinco preceitos causadores do sofrimento:
ignorância, egoísmo, apego, aversão e medo."

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Pra pensar...

Uns dizem que o texto é do Veríssimo. Procurando na internet, achei numa página do Correio do Sul, como autor do texto que segue, Paulo Hamilton, professor aposentado em Naviraí/MS.

Originalmente, o texto no Correio data de 11 de março de 2010. Imaginem na edição deste ano de 2011 o que não daria de páginas e páginas escritas...

Vale a pena ler.

SOBRE BBB - "A Grande Porcaria"

Há dias atrás, lendo um artigo do poeta, compositor musical e escritor de renome Marcelo Guido, publicado no Usina de Letras, em 02/03/00, fiquei a refletir sobre o seu ponto de vista acerca do programa BBB, em seu artigo: BBB: Bela Bo$ta Brasileira (grifo do autor). Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço.

A décima (está indo longe) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência. Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo.

O BBB 10 é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir este programa ao lado dos filhos e netos. Gays, lésbicas, heteros...todos na mesma casa, a casa dos heróis, como são chamados por Pedro Bial.

Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadezas ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterossexuais. O BBB 10 é a realidade em busca do IBOPE: é putaria ao vivo!!! (com o perdão da expressão).
Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB 10. Ele prometeu um zoológico humano divertido. Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.

Se entendi corretamente as apresentações, são 15 os animais do zoológico: o judeu tarado, o gay afeminado, a dentista gostosa, o negro com suingue, a nerd tímida, a gostosa com bundão, a não sou piranha mas não sou santa, a modelo Mr.Maringá, a nordestina sorridente, a lésbica convicta, a DJ intelectual, o carioca marrento, o maquiador drag-queen e a PM que gosta de apanhar (essa é pra acabar!!!).

Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial, que faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis?

Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados.

Heróis são milhões de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo santo dia.
Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna. Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns).

Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.

O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.
São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o escolhido receba um milhão e meio de reais. E aí vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a “entender o comportamento humano”.

Ah, tenha dó!!!

Veja o que está por trá$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais (o último paredão foram 92 milhões de ligações).
Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.

Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programa de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?
Poderiam ser feitas mais de 520 casas populares ou comprar mais de 5.000 computadores).

Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores. Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um artigo do Jabor, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar..., ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins..., telefonar para um amigo..., visitar os avós..., pescar..., brincar com as crianças..., namorar... ou simplesmente dormir.

Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.

COMPLACÊNCIA

A complacência faz com que não se valorize esforços, não se apreenda a diferença entre certo e errado, da razão direta entre as escolhas e suas conseqüências, do estrago causado pela cultura do imediatismo, quando o porvir não é analisado e sonhos não são mais desfrutes para mente e corpo – ao agir para alcançá-los.

Tudo que se quer é o momento presente e o “realize agora o meu desejo”. Pensar? Que nada! Apenas o instinto, coisa que é mais animalesca do que racional; o que leva uma pessoa a crescer sem noção de convivência social, ajuda mútua, colaboração, empatia, princípios, valores, ética e virtudes...

A complacência alimenta o hedonismo.